quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aula 4

O DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol, é um protocolo de serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com concessão de endereços IP de host e outros parâmetros de configuração para clientes de rede. Este protocolo é o sucessor do BOOTP que, embora mais simples, tornou-se limitado para as exigências atuais. O DHCP surgiu como padrão em Outubro de 1993. O RFC 2131 contém as especificações mais atuais (Março de 1997). O último standard para a especificação do DHCP sobre IPv6 (DHCPv6) foi publicado a Julho de 2003 como RFC 3315.
Resumidamente, o DHCP opera da seguinte forma:
  • Um cliente envia um pacote UDP em broadcast (destinado a todas as máquinas) com um pedido DHCP
  • Os servidores DHCP que capturarem este pacote irão responder (se o cliente se enquadrar numa série de critérios — ver abaixo) com um pacote com configurações onde constará, pelo menos, um endereço IP, uma máscara de rede e outros dados opcionais winks , como o gateway, servidores de DNS, etc.
O DHCP usa um modelo cliente-servidor, no qual o servidor DHCP mantém o gerenciamento centralizado dos endereços IP usados na rede.
Beneficios DHCP:
» Automação do processo de configuração do protocolo TCP/IP nos dispositivos da rede.
» Facilidade de alteração de parâmetros tais como Default Gateway, Servidor DNS e assim
por diante, em todos os dispositivos da rede, através de uma simples alteração no servidor
DHCP.
» Eliminação de erros de configuração, tais como digitação incorreta de uma máscara de
sub­rede ou utilização do mesmo númeor IP em dois dispositivos diferentes, gerando um
conflito de endereço IP.




Default Gateway é aquele que serve como intermediador entre redes. Se pensarmos em uma rede local com acesso a Internet com certeza encontraremos um default gateway nela. Quando estamos em uma rede local e queremos acessar um servidor local só é necessário descobrir o IP do servidor em enviar o pacote para o mesmo. Já quando queremos acessar a Internet já muda um pouco a figura. Neste caso não sabemos o IP do servidor que queremos acessar, então temos que fazer um pedido para o DNS como já estudamos anteriormente. O Default Gateway entra em cena aqui, porque quando se emite um pacote IP que não pertence a rede local alguém tem que tomar providencia e encaminha-lo para a devida rede que ele pertence. O papel do Default Gateway aqui  é fazer a transição de uma lado para outro, no nosso caso ele manda o pacote que foi gerado pela rede interna para a rede externa Internet.
Default Gatway pode ser um roteador, um firewall, um computador etc., tudo isso vai depender do ponto de vista do layout de rede, certamente em muitos dos casos o roteador e o firewall serão Default Gateway em uma determinada rede. O roteador sendo Default Gateway da rede externa (ISP)  e o firewall sendo Default  Gateway da rede interna (rede local).











As classes de endereços utilizáveis são as A, B e C. As restantes estão reservadas para multicast e para uso futuro.
Cada classe é indentificada pelos seus bits mais significativos.
Um endereço de classe A começa sempre com o seu bit mais significativo a 0, enquanto que um endereço de classe C é identificado através dos bits mais significativos 110.
Cada classe identifica os hosts e a rede de forma distinta.
Assim na classe A os 8 bits mais significativos identificam e rede e os restantes bits os hosts.
Para calcular o número de hosts que podemos endereçar aplicamos a fórmula:


Nº de hosts da Classe A
NC = 2^24 = 16 777 216 ( se são usados 8 bits para a rede então para os pc's sobram 32-8=24 )
Na gama da Classe A é apresentado 16 777 214 isto porque, não se pode atribuir um IP onde a parte que representa os hosts seja constituída apenas por 0 ou 1.
Exemplos de Ip's reservados:
13.0.0.0
13.255.255.255


Nº de redes da Classe A
NC = 2^7=128 (o bit mais significativo é 0 logo 8-1=7)
Na gama da Classe A é apresentado 126 isto porque, os IP's da gama 0 e 127 são reservados.








Classe de rede IP Address/ Nº de Hosts


image

Explicação do quadro:
Vamos seguir uma linha desta tabela para que possamos ver como funciona. Vamos então analisar a classe B (2ª linha). A divisão de base é em 16 bits para identificação de rede, e 16 bits para a identificação do host. No entanto, os dois primeiros bits de todos os endereços de classe B deve ser "10", de modo que deixa apenas 14 bits para identificar o ID de rede. Isto dá-nos um total de 2^14 ou 16.384 identificações de rede classe B. Para cada um destes, temos 2^16 identificações de host (PCs), menos dois, para um total de 65.534.

Porquê menos dois? Porque para cada ID de rede, duas identificações de host (PC) não podem ser usados: a identificação do host (PC) com todos os zeros e a identificação com todos eles. Estes são os endereços com "significado especial". Repare-se que dois foi subtraído do número de ID de rede de classe A. Isto porque duas das classes A ID de rede (0 e 127) são reservados. Existem actualmente várias faixas de endereços de outros que são postos de lado em todas as três classes que não estão mostrado aqui.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Endereço de IP



Trata-se de uma especificação que permite a comunicação consistente entre computadores, mesmo que estes sejam de plataformas diferentes ou estejam distantes.



Cada conjunto é separado por um ponto e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte.

- O endereço IP é uma sequência de números composta de 32 bits = um conjunto de quatro grupos de 8 bits.

- O protocolo aplicado é o TCP/IP.


Classes de Endereços

Classe A

Num endereço IP de classe A, o primeiro byte representa a rede. 
O bit de peso forte (o primeiro bit, o da esquerda) está a zero, o que significa que há 27 (00000000 à 01111111) possibilidades de redes, quer dizer 128 possibilidades. Contudo, a rede 0 (bits que valem 00000000) não existe e o número 127 é reservado para designar a sua máquina. 
As redes disponíveis em classe A são por conseguinte as redes que vão de 1.0.0.0 a 126.0.0.0 (os últimos bytes são zeros que indicam que se trata de redes e não de computadores) 

Classe B
Num endereço IP de classe B, os dois primeiros bytes representam a rede. 
Os dois primeiros bits são 1 e 0, o que significa que há 214 (10 000000 00000000 do 111111 11111111) possibilidades de redes, quer dizer de 16384 redes possíveis. As redes disponíveis em classe B são por conseguinte as redes que vão de 128.0.0.0 a 191.255.0.0 
Os dois bytes de direita representam os computadores da rede. A rede pode por conseguinte conter um número de computadores igual a: 
216-21 = 65534 computadores. 

Classe C
Num endereço IP de classe C, os três primeiros bytes representam a rede. Os três primeiros bits são 1,1 e 0, que significa que há 221 possibilidades de redes, quer dizer 2097152. As redes disponíveis em classe C são por conseguinte as redes que vão de 192.0.0.0 223.255.255.0 
O byte de direita representa os computadores da rede, a rede pode por conseguinte conter: 
28-21 = 254 Computadores.

Máscaras de sub-rede



A máscara de rede padrão acompanha a classe do endereço IP: num endereço de classe A, a máscara será 255.0.0.0, indicando que o primeiro octeto se refere à rede e os três últimos ao host. Num endereço classe B, a máscara padrão será 255.255.0.0, onde os dois primeiros octetos referem-se à rede e os dois últimos ao host, e num endereço classe C, a máscara padrão será 255.255.255.0 onde apenas o último octeto refere-se ao host.
Os 32 bits das Máscaras de Subrede são divididos em duas partes: um primeiro bloco de 1s seguido por um bloco de 0s. Os 1s indicam a parte do endereço IP que pertence à rede e os 0s indicam a parte que pertence ao host.



Ip Estático



É um número IP dado permanentemente a um computador, ou seja, seu IP não muda, excepto se tal acção for feita manualmente.



Ip Dinâmico






  • É um número que é dado a um computador quando este se liga à rede, mas que muda toda vez que há uma nova ligação.

    Domínio

Domínio é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. O nome de domínio foi concebido com o objectivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.
Pelas actuais regras, para que o registo de um domínio seja efectivado, são necessários ao menos dois servidores DNS conectados à Internet e já configurados para o domínio que está sendo solicitado.

IPV4 E IPV6


O esquema de IP's aqui analisados é conhecido como IPv4.
O IPV4 consiste num sistema de 32 bits, cujos endereços IP são divididos em quatro octetos (ou bytes) separados por pontos
Fazendo um cálculo, descobre-se que há disponível 4.294.967.296 de possibilidades para endereços IP. Esse número, apesar de grande, tende a ser cada vez mais limitado, uma vez que o uso de endereços IP aumenta constantemente. Por causa disso, uma nova versão do IP foi desenvolvida e está sendo aprimorada: o IPv6. Esse padrão promete expandir bastante o número de IPs disponíveis, já que usa 128 bits. O IPv6 já é suportado pela maioria dos sistemas operacionais recentes, como o Windows Vista, o Mac OS X e as distribuições actuais do Linux.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Módulo 3

Módulo 3
-Na camada Ligação de dados do modelo OSI e na camada Interface de rede do modelo TCP/IP os pacotes de dados são
denominados por quadros ou frames.
-Esta camada está dividida em 2 partes: MAC e LLC.










LLC - efectua o controlo lógico da ligação: controlo de erros e de fluxo de dados;
MAC - efectua o controlo de acesso ao meio: ligação à camada inferior;

TECNOLOGIAS DE FRAMES - MAC
MAC
Todas as tecnologias que operam na camada 2 do modelo OSI usam endereçamento MAC.
O endereço MAC é único para cada placa de rede; é constítuido por 48 bits onde os primeiros identificam o fabricante;


Endereço MAC
Os três primeiros números (no caso 00:0E:0A) identificam o fabricante da placa de rede e os restantes identificam a placa.


O endereço é único e serve como "aliado" na segurança da rede, uma vez que o acesso à rede Wireless, por exemplo, pode ser restrito peloendereço MAC dos computadores. Isto é um exemplo de uma boa ideia para que ninguém utilize a sua rede de Internet. Protege-te.



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Meios de Transmissão Não Guiados (sem fios)

Infravermelho


Não ultrapassa qualquer tipo de objecto. É utilizado em comandos para tv, componentes electrónicos(rato, teclado).


Ondas rádio


São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão(rádio e televisão, telefonia móvel.


Laser


Uma fonte muito condensada e coerente de luz. Entre muitas aplicações, raios laser são utilizados nas telecomunicações que utilizam fibra óptica.


UMTS


O UMTS é a plataforma móvel preferida para a entrega futura de serviços rich-content e aplicações.


Satélite


A  comunicação por satélites geostacionários, ou não geostacionários, fornecem uma plataforma eficaz de interligação de pontos no solo terrestre via sinais rádio. As comunicações por satélite permitem serviços de telecomunicações de banda larga acessíveis a um utilizador comum que se encontre num continente, no mar e no ar.









quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Meios de Transmissão Guiados(CABOS)

Existem 2 tipos de cabos:


- Coaxial
- pares de cobre entrançado




Cabo Coaxial
Usados em redes com tipologia em barramento.



Os cabos coaxiais podem ser de 2 tipos:

Fino - com blindagem simples; máximo de 185 m com velocidade de 10Mbps.




Grosso - com blindagem dupla; máximo 500 m com velocidade de 10Mbps.





Pares de cobre entrançado

São os mais utilizados nas redes locais.

Os de cobre entrançado podem ser de 2 tipos:


 UTP - Unshielded Twisted Pair usado para interiores; não possui malha de protecção contra ruídos externos; máximo de 100 m com velocidades de 10 Mbp, 100 Mbp e 1 Gbp.
 STP - Shielded Twisted Pair usado para exteriores; possui malha de protecção (blindagem) e logo maior imunidade ao ruído; máximo de 150 m com velocidades de 10 Mbp, 100 Mbp e 1 Gbp.




Cabos Ópticos

Não são cabos eléctricos trata-se de fibras ópticas.



No interior da fibra óptica é transmitida luz através de reflexões sucessivas (vidro). A FO é utilizada para grandes distâncias e suporta altas velocidades de transmissão.

Existem 2 tipos de FO:


Multimodo - vários comprimentos de onda a percorrem a mesma fibra; é mais barata que a monomodo e é adequada a distâncias mais curtas.




Monomodo - apenas um comprimento de onda percorre a fibra; é dispendiosa e difícil de instalar dado que o seu diâmetro é menor; percorre distências maiores que a multimodo.